Uma base de atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi instalada dentro do campus do Pici, da Universidade Federal do Ceará (UFC). Uma Unidade de Terapia Intensiva móvel e três ambulâncias de suporte básico compõem a base descentralizada, abrigada próximo às imediações da Divisão de Segurança e Vigilância.
A iniciativa foi motivada após a morte de um estudante, em abril, que passou mal dentro do campus e não teve pronto-atendimento de emergência. Na ocorrência, o SAMU não tinha aparelhos específicos para realizar o procedimento, e o jovem acabou falecendo.
Além de chamados do campus, os profissionais atendem prioritariamente os bairros Quintino Cunha, Parquelândia, Amadeu Furtado, Parque Araxá, Antônio Bezerra, Henrique Jorge, Dom Lustosa, Padre Andrade, Autran Nunes, Olavo Oliveira, Pici, Bela Vista, Rodolfo Teófilo, Presidente Kennedy, Jóquei Clube, João 23 e Bonsucesso.
Para registrar chamado, basta ligar para o número 192. Médicos, enfermeiros, socorristas, técnicos e um estudante de Medicina se revezam em turno de 12 horas, compondo uma equipe de 10 profissionais.
O caso de morte dentro do campus ocorreu há 4 meses, e os atendimentos médicos estão sendo feitos desde o início do mês de agosto. De acordo com o diretor da Divisão de Segurança e Vigilância da UFC, Agostinho Teixeira da Silva Neto, as entidades estudantis, Diretório Central dos Estudantes (DCE) e centros acadêmicos reivindicaram à Administração Superior o atendimento médico para os campi da universidade.
Relembre o caso
André Dantas Verino, de 21 anos, cursava Engenharia de Pesca e estava caminhando entre os blocos do campus do Pici, da Universidade Federal do Ceará (UFC), quando passou mal e caiu próximo ao lago do campus. O motivo da morte seria um mal súbito. Segundo estudantes, o atendimento de emergência demorou a chegar e não tinha aparelhos específicos para realizar o procedimento. A perícia descartou a versão de homicídio, pois havia uma lesão na cabeça causada pela própria queda.
Fonte: Tribuna do Ceará
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