Segundo informações do Cadastro de Empregados e Desempregados (Caged) apresentada nesta quinta-feira (21), o setor da indústria foi o que mais sofreu demissão de trabalhadores com carteira assinada no ano passado.
Foram mais de 600 mil trabalhadores que tiveram seus empregos ceifados.
Outro setor que apresentou acréscimo de demissões foi a construção civil, 416 mil desligamentos.
O setor de serviços já apresentou um saldo menos assustador, porém desconfortável. De acordo com o Caged, foral 276 mil baixas, seguido pelo comércio com 218 mil. A agricultura foi o único setor que apresentou um balanço positivo, abrindo as portas para 9,8 mil pessoas.
Com o corte de vagas em 2015, o estoque (número total de empregos formais existentes) fechou o ano passado em 39,663 milhões de pessoas. Com isso, houve queda frente ao patamar registrado no final de 2014 (41,2 milhões de pessoas com carteira assinada). Também ficou abaixo do patamar do fim de 2013 (40,78 milhões de empregos formais) e de 2012 (39,646 milhões). No ceará a taxa de desemprego subiu no segundo trimestre de 2015 e chegou a 8,8% no Ceará, segundo o IBGE. A taxa nacional é de 8,3%, a maior desde 2012. No primeiro trimestre deste ano, o índice foi de 7,9%. Já no segundo trimestre de 2014, a taxa foi de 6,8%.
Mesmo com todas as medidas mágicas anunciadas pelo governo federal, especialistas admitem que em 2016 esses números podem piorar, ou seja, uma ameaça direta a economia que já anda a passos lentos.
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