sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

AS ABUNDÂNCIAS CHUVOSAS EM MEIO A UM ANTAGONISMO POLÍTICO DECADENTE

Em pleno mês de janeiro e as coisas já começam a mudar. As chuvas se aprochegam, dando os primeiros sinais de que o inverno está as portas, o seco e velho dando lugar ao novo. Já começou aquele sentimento de renovação, a esperança pulsa forte no peito do sertanejo, que forte luta por dias melhores e desanimar. 


Esta cena seria normal se este não fosse um ano bissexto, e que na bagagem traz uma eleição majoritária. Os ânimos começam a se comportar de forma subcutânea, sem reservas. Eu sou de Mané, grita alguém, que ao mesmo tempo é calado por um outro que esbraveja suas bravatas em nome de João. Que muito fala motivado por largas doses de subserviência. E assim começa o cortejo político rumo ao paço municipal. 


Muitos eloqüentes, outros honrados, outros estribados, e claro, não podem faltar aquele que brinca com a boa-fé e o respeito alheio. Pessoas sem escrúpulos que jogam a esperança de milhares aos céus em nome da ganancia, valendo-se de todos os artifícios em nome do reinado. Viva a monarquia gritam eles! 


Estes, porem, adormecem durando três anuários, guardando toda a sua malicia para o ano em que o povo ousa a usar de sua consciência, que a muito vem sendo surrada diante de tantos "agrados" eleitoreiros. Foram-se os pneus de bicicleta, porém, vieram a piçarra e os maquinários, a velha lata d'água recebe uma ilusória troca por canos que nunca viram água. Deste modo a mente dos mais desinformados envaidece e chega acreditar que existem "deuses" no fictício Olimpo sobralense. 


Assim os enganadores se enganam tentando enganar a mente dos poucos instruídos e acendendo a ira dos que portam o conhecimento. Mal sabem eles que esbofeteiam a própria face diante de atos rasteiros e oportunistas praticados. Ora, ai existe uma nova safra de pensadores, ávidos por mudanças, mentes que não conhecem a monarquia, mas desafiam o rei, e aspiram a esperança. 


O velho homem que pedia voto de cabresto na mão aos poucos está caindo e os "senhores" de abas largas que antes gritavam na porteira, hoje escovam cascos na esperança de que o curral não se esvazie.

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