A população brasileira está mais do que cansada de saber que, em ano eleitoral, os governos, costumeiramente, com o objetivo de vencer o pleito, seja reelegendo o titular ou elegendo o seu sucessor, acenam para os eleitores com os seus pacotes de bondades.
Aquelas promessas nunca cumpridas são, novamente, renovadas, com a garantia de que, dessa vez, se tornarão realidade.
Puro engano!
Basta se encerrar o horário de votação e elas, assim como acontece tradicionalmente, serão esquecidas, para só voltarem à agenda do governo nas próximas eleições.
As obras prometidas e nunca iniciadas, finalmente, começarão a sair do papel e se tornar realidade, ainda que sejam abandonadas logo depois das eleições.
É assim que agem os políticos brasileiros, na certeza que nós, os eleitores, somos todos idiotas e nos contentamos com qualquer coisa: uma promessa aqui, uma ajudazinha ali, um aperto de mão de um candidato acolá e por aí vai.
A questão agora é saber se essa velha e surrada estratégia de enrolação continuará dando resultado, ou seja, se o eleitor continuará caindo nessa esparrela enganosa e mentirosa, e vai continuar apostando nesse tipo de político, para lhe confiar o voto.
Depois do carnaval, assistiremos a um festival de assinaturas de obras de serviços, autorizando a execução de obras, e o início de outras, há muito reclamadas pela sofrida população.
É essa a estratégia que os detentores do poder costumam usar para ludibriar o eleitor com atitudes vãs e oportunistas.
Cabe, porém, ao próprio eleitor - ou seja, a nós mesmos - decidir se vai continuar aceitando essa regra do jogo desonesta ou se pretende dar um basta nesses estelionatos eleitorais que, a cada eleição, corrompem as estruturas políticas nacionais.
Se queremos mudança pra valer devemos iniciar no nosso próprio terreiro, aqui e agora, nas próximas eleições municipais.
A única arma que o eleitor tem para promover essa mudança é o voto, portanto, cabe a ele usá-la com competência e responsabilidade.
FONTE:BLOG DO NOBRE
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