Um grupo de cerca de 50 policias militares que estão sub judice
protestaram nesta terça-feira (17) em frente à Assembleia Legislativa do
Ceará, em Fortaleza.
Os policiais afirmam que vão continuar no local até terem um posição
sobre readmissões pelo Governo do Estado e pela Procuradoria Geral do
Estado.
De acordo com os concursados, 632 foram aprovados em um concurso
público de 2008, por meio de 2ª chamada para 860 vagas. Eles passaram
por treinamento, trabalharam nas ruas por quase três anos sem receber
salários e, em julho deste ano, foram afastados das funções da
corporação pelo Governo do Estado. Segundo o grupo, eles foram escalados
para trabalhar durante a Copa das Confederações, em junho deste ano.
De acordo com o Governo do Estado, os candidatos afastados por decisão
judicial, a pedido da Procuradoria Judicial da PGE, os concursados não
cumprem alguns dos requisitos necessários para a aprovação no concurso,
como nota mínima das provas objetivas, exames físicos e psicológicos e
até investigação social.
“Queremos chamar atenção dos deputados e da população para nossa causa.
Trabalhamos sem receber. O governo nos chama para reuniões desde agosto
e não nos dá nenhuma posição. Tem gente aqui de vários municipíos que
estão nesta situação”, afirma Aliandro Gomes Barbosa, um dos policiais
que estão sub judice.
De acordo com a Associação de Praças da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar do Ceará
(Aspramece), ainda também nesta terça-feira (17), houve uma reunião em
que uma comissão dos concursados entregou uma lista com todos os nomes
para a ex-procuradora geral de Justiça do Estado, Dra. Socorro França e
representantes do Gabinete do Governador, da Casa Militar.
A ex-procuradora e atual assessora especial de Políticas Públicas,
Socorro França, se comprometeu na segunda-feira (23) a reunir-se com o
governador do Estado, Cid Gomes e com o comandante geral da Polícia
Militar, Coronel Prado, para tratar a situação dos policiais militares.
Fonte: G1CE
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