Ativistas
da oposição ucraniana desocuparam neste domingo a Prefeitura de Kiev,
após dois meses e meio de ocupação, a fim de cumprir as condições para o
arquivamento dos processos contra mais de 230 detidos durante os
protestos que começaram no final de novembro do ano passado.
A oposição também deixou na noite de sábado outros quatro prédios administrativos que tinham tomado no oeste do país e se comprometeu a desbloquear o tráfego na rua Grushevski em Kiev, cenário de violentos distúrbios em meados de mês de janeiro.
A oposição também deixou na noite de sábado outros quatro prédios administrativos que tinham tomado no oeste do país e se comprometeu a desbloquear o tráfego na rua Grushevski em Kiev, cenário de violentos distúrbios em meados de mês de janeiro.
As três legendas
opositoras que lideram o protesto popular na Ucrânia cumprem assim com
as exigências da lei de anistia que lhes permite continuar ocupando
tanto a Praça da Independência de Kiev, conhecida como Maidan, como três
prédios públicos no centro da capital ucraniana.
A desocupação e
devolução da administração municipal de Kiev às autoridades ucranianas
foram encenadas pela oposição como um ato oficial, com mediação do
embaixador suíço na Ucrânia, Christian Schoenenberger, que assumiu a
responsabilidade em virtude da Presidência do país alpino na Organização
para a Segurança e Cooperação na Europa.
Schoenenberger e Ruslan
Andreiko, representante da oposição, assinaram uma ata de entrega do
edifício sob o olhar atento do prefeito interino da capital, Vladimir
Makeyenko, que não quis colocar sua assinatura no documento. EFE
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